terça-feira, 4 de março de 2014

CAPÍTULO 02

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Os lábios de Júlia se moveram... De uma forma tão sensualmente densa que, sob o ponto de vista de Carla, pareciam estar em câmera lenta. Sem sintonia com o som, que só a atingiu depois, muito depois:
– Ressaca moral?
A resposta escorregou, sem passar pelo cérebro. Apenas pela boca:
– Um pouco.
Sorriram uma para a outra.
Carla relaxando o bastante para perguntar:
– O que cê tá lendo?
Júlia apenas apontou com o indicador um dos títulos na capa do livro que segurava. Quem verbalizou foi Carla:
– Hamlet Máquina...
Voltaram a se olhar. O silêncio que se estabeleceu não foi constrangedor, muito pelo contrário. A ponto do instinto de preservação de Carla a obrigar a cortá-lo:
– É bom?
A resposta de Júlia foi folhear o livro, procurando... Até abrir e ler, com uma emoção que deixou Carla hipnotizada:
– “Eu sou Ofélia. Aquela que o rio não conservou. A mulher na forca. A mulher com as veias cortadas. A mulher com excesso de dose SOBRE OS LÁBIOS NEVE. A mulher com a cabeça no fogão a gás. Ontem deixei de me matar. Estou só com meus seios, minhas coxas, meu ventre. Rebento os instrumentos do meu cativeiro – a cadeira, a mesa, a cama... Destruo o campo de batalha que foi meu lar. Escancaro as portas para que o vento possa entrar e o grito do mundo. Despedaço a janela. Com as mãos sangrando rasgo as fotografias dos homens que amei e que se serviram de mim na cama, na mesa, na cadeira, no chão. Toco fogo na minha prisão. Atiro minhas roupas no fogo. Exumo do meu peito o relógio que era o meu coração. Vou para a rua, vestida em meu sangue”.
Movida por um interesse súbito e inexplicável, Carla tentou reunir mentalmente as poucas informações que tinha sobre Júlia: estudava no Bennett, também estava no terceiro ano do segundo grau, fazia teatro no Tablado e Daniela a achava arrogante. Saberia mais, se tivesse prestado mais atenção.
Júlia fechou o livro e os olhos voltaram a se encontrar. Fazendo com que, uma vez mais, Carla não pensasse antes de falar:
– Deve ser bom poder ser outra pessoa.
O sorriso de Júlia foi indecifrável.
– Não está satisfeita com quem você é?
Em qualquer outra circunstância, Carla teria certeza de que o assunto já tinha ido longe demais. No entanto, não sentiu a menor vontade de encerrá-lo:
– Alguém está? Inteiramente, eu quero dizer.
O sorriso dela aumentou, se tornando ainda mais enigmático:
– Bom... Nesse momento, eu estou.
Colocou o livro de lado e sentou na cama de pernas cruzadas:
– Desculpe te decepcionar.
O tom de voz que Júlia usou invadiu todos os sentidos de Carla. Tentou inutilmente recuperar a fala:
– Quê? Cê não... Quer dizer... Está? Mesmo? De verdade?
Ela assentiu, não com a cabeça, apenas com o olhar. Dessa vez, Carla parou e respirou. Antes de completar, desejando dar uma resposta à altura. Na verdade... Precisando impressioná-la:
– Que eu posso te dizer? Os atores sempre parecem gostar bastante de si mesmos. Não de quem eles são realmente, mas daquilo que projetam para os outros. A imagem.
O sorriso de Júlia se transformou numa risada. E o olhar... Foi de pura aprovação para Carla.
– Lidar com o ego não é fácil. Mas é inerente, não acha?
Antes que Carla pudesse concordar ou discordar, Daniela entrou no quarto:
– Ainda nem se vestiu, Carla? O Edu tá te procurando, parece que tá gamado.
Tentou disfarçar a total falta de vontade de repetir a sessão de beijos intermináveis da véspera:
– Já vou.
Funcionou, pois Daniela sorriu e piscou para ela:
– Tá.
Antes de voltar a sair do quarto.
Júlia, por outro lado, parecia compreender o que realmente se passava:
– Você não me parece muito empolgada.
Foi absolutamente sincera:
– E não estou.
Preferiu não tentar encontrar uma razão. Apenas aproveitou o fato de se sentir à vontade com Júlia para continuar revelando para a quase desconhecida coisas que nem para as melhores amigas confessaria:
– Eu nem queria ter ficado com ele ontem, mas... Não deu pra evitar. E se tiver que repetir, nem sei... Como eu queria poder ser outra pessoa nesse exato momento!
Júlia não riu. Sequer sorriu. Ficou um instante em silêncio e, quando falou, foi de uma forma suave, quase doce, mas séria:
– Acho que é mais simples do que parece. Basta usar a desculpa clássica.
Carla entendeu, mas não disse nada. Esperou. Queria ouvir a outra dizer, com todas as palavras:
– Diz que tá com dor de cabeça.
Era indiscutivelmente perfeito.
Mais uma vez, os olhares das duas se encontraram, tornando as palavras desnecessárias.
Não se disseram mais nada enquanto Carla vestia o biquíni sentada na própria cama, com uma timidez desconhecida, que a impediu de ficar nua na frente de Júlia. Quando terminou e ficou de pé, ela tinha voltado a ler. Perguntou:
– Cê não vem?
Júlia levantou os olhos apenas o tempo suficiente para responder:
– Estou cansada de ser hostilizada por suas amigas. Prefiro ficar aqui, em paz.
Carla até sentiu vontade de insistir ou talvez, quem sabe, fazer algo para mudar aquela situação. Enturmá-la. Mas apenas se virou e saiu, deixando Júlia sozinha no quarto.


Carla teve certeza de que Edu ficou magoado com a rejeição, não só pelos olhares de cachorro sem dono que ele lhe lançava, mas porque Patrícia e Daniela fizeram questão de comentar, enquanto os meninos se ocupavam em correr atrás de uma bola, deixando-as a sós.
– Acho que se fazer de difícil, no seu caso, é uma boa jogada.
Foi a conclusão final de Patrícia com relação ao rolo de Carla. Já para Daniela, ela tinha uma opinião contrária:
– Não sei o que cê tá esperando, cês tão namorando tem o quê? Cinco meses já? O Marcos é homem, Dani. Se você não der pra ele, com certeza ele vai acabar indo atrás de alguém que dê.
Por ser a primeira e única das três que já tinha perdido a virgindade – com Beto, o namorado, há apenas alguns dias –, no assunto sexo, Patrícia agora se achava a autoridade:
– Mulher fácil é o que não falta...
Olhou em volta, como se procurasse. Carla sabia perfeitamente quem e se sentiu aliviada porque, felizmente, Júlia ainda estava no quarto.


O dia decorreu sem maiores novidades. A noite começou idêntica. Patrícia foi com Beto para o quarto dos pais dele, Marcos carregou um Edu caindo de bêbado para o quarto dos meninos e Daniela aproveitou a deixa para segredar:
– Vou dormir com o Marcos.
Carla apenas concordou com a cabeça. Não havia o que dizer.
Quando entrou no quarto, Júlia não estava. Carla vestiu a camisola o mais rápido possível. Assim que deitou na cama, a porta se abriu e ela surgiu de cabelos molhados, enrolada apenas numa toalha.
Carla até pensou em virar para a parede ou simplesmente desviar o olhar. No entanto, foi absolutamente incapaz. Não só porque tinha bebido. Claro que ajudava. Porém, naquele momento, a nudez de Júlia Quase necessária.
Observou de um jeito inédito, pois pela primeira vez não mediu, avaliou nem comparou outro corpo de mulher ao dela. Apenas admirou, aprovou e desejou... Não ser Júlia, mas ter Júlia.
Não foi atingir essa consciência que assustou Carla. E sim o fato de Júlia permanecer ali inteiramente nua, olhando para ela como se soubesse, compactuasse, estivesse à espera.
Como se a chamasse.
Naquele exato momento, Daniela entrou quarto adentro, aos prantos, completamente desesperada.
Na mesma hora, Carla levantou e correu em socorro da amiga. Júlia se juntou a elas um pouco depois, já vestida.
– Dani, o que foi? Fala!
Entreolharam-se, sem conseguir entender o que ela balbuciava. Pouco a pouco fizeram com que se acalmasse o suficiente para contar o que tinha acontecido.
Ainda abraçada com a amiga e completamente consternada, Carla sentiu, muito mais do que viu, a respiração e o olhar de Júlia mudarem, antes de ela abrir a porta num rompante e se precipitar em fúria para fora do quarto.
A reação de Daniela foi se apavorar:
– Precisamos ir atrás dela... Rápido!
Quando chegaram à sala, Carla imediatamente compreendeu o porquê, ao se deparar com a cena que já se desenrolava:
– Nunca ouviu falar em hímen complacente, seu ignorante? Seu babaca!
Atacado por Júlia, Marcos não se fez de rogado:
– Hímen complacente é o cacete! Virgem que é virgem sangra!
Ela também não recuou, muito pelo contrário:
– Isso não é verdade. Qualquer idiota sabe. E quer saber? Mesmo se ela não fosse... Você é virgem por acaso?
A resposta dele veio acompanhada de uma risada:
– É ruim, hein!
– Então por que ela tem que ser?
Marcos praticamente cuspiu em direção a Daniela, de forma propositalmente cruel, grosseira, sarcástica:
– Porque eu não quero uma puta como namorada!
A indignação e a raiva de Júlia eram tão visíveis que Carla pensou que ela avançaria nele, mas estava enganada. Foi com um sorriso que ela replicou, num tom de voz frio e calculado, saboreando cada palavra:
– Puta é a sua mãe.
Depois se virou e, com o braço protetoramente ao redor dos ombros da prima, a levou de volta para o quarto.


Só então Patrícia e Beto apareceram na sala. Tinham se vestido às pressas, isso era claro.
– O que tá rolando, cara?
Carla não escutou a resposta de Marcos. Ele e Beto foram para a varanda. Coube a ela deixar Patrícia informada.
– Putz, que barra! Vai ver como ela tá, eu vou tentar falar com o Marcos.


Quando entrou no quarto, Daniela e Júlia estavam sentadas na cama de Daniela, abraçadas. Na verdade, Daniela soluçava, inconsolável nos braços da prima, que a amparava.
Carla se agachou na frente da amiga, em parte sem jeito, em parte sem saber o que fazer. Queria dizer algo, mas não encontrou nada que merecesse ser falado.
Limitou-se a acariciar o braço de Daniela de leve e depois os cabelos, exatamente como Júlia estava fazendo.
Foi sem querer, de forma desproposital e não calculada, que encostou a mão na de Júlia. O arrepio que aquele primeiro contato causou foi puramente físico, assustadoramente intenso, brutalmente imediato.
Em qualquer outra circunstância, teria recuado. Mas a veemência do prazer que sentiu foi irrefreável. Sobrepujou medo, culpa e qualquer outro impedimento com irrestrita facilidade.
Buscou Júlia com o olhar e viu no dela consentimento e equivalência totais.
O toque se tornou consciente, apesar de permanecer tímido e discreto, um leve roçar de dedos apenas, para que Daniela não notasse.
E mesmo depois que Dani dormiu, deitada com Júlia na mesma cama, as duas abraçadas, não aconteceu mais nada. Carla se deitou na própria cama e, com Daniela entre elas, as duas adormeceram trocando olhares.


Daniela e Júlia dormindo juntas na cama ao lado da dela. Foi a primeira coisa que Carla viu ao acordar.
As duas primas estavam abraçadas de forma visivelmente fraternal mas, no entanto, ainda assim a imagem quase poética a fascinou, teve o efeito de abrir, inserir, iniciar na mente dela uma série de vontades, fantasias e possibilidades... Que Carla guardou e ocultou.
Sóbria, não teve coragem de encarar Júlia o dia inteiro. Mas assim que virou o segundo copo de cerveja fez exatamente o que vinha tentando evitar: olhou-a nos olhos, desejando intensificar a vertigem que a tomava.
Entretanto, Júlia não a recebeu, como Carla esperava. Ela simplesmente desviou o olhar. Aquilo deixou Carla irremediavelmente desestruturada. Fez com que esquecesse tudo e todos que a rodeavam. Uma única coisa passou a importar: o que realmente sentia, desejava, precisava...
Embriagou-se de forma intencional. Para se libertar de todas as amarras, ter coragem, fazer com que Júlia a olhasse. Dançou como jamais faria num estado normal. Sem cerimônia alguma empurrou Edu, não deixou que ele se aproximasse. Olhou acintosamente para ela, chegou a ameaçar uma aproximação em público, mas Júlia se retirou rapidamente da sala.
Carla foi atrás, tropeçando. Conseguiu alcançá-la antes que subisse a escada. Uma certeza plena do que queria a fez puxá-la. Aproximou os lábios, ia beijá-la...
Se Júlia deixasse.
Mas ela virou o rosto, segurou Carla pelos braços e a impediu. Carla insistiu, movida única e exclusivamente pela própria vontade.
Júlia voltou a afastá-la.
Só então os olhos das duas se encontraram.
– Bêbada não.
A frase pontuou o limite, a regra, a condição. E fez Carla ter certeza de que não era uma rejeição. Sussurrou o pedido num tom que lhe era inteiramente desconhecido: lânguido, sedutor, feminino:
– Me beija...
A força dessa sensualidade manifesta deixou a fraqueza de Júlia visível. Na respiração que se alterou, no som de excitação que deixou escapar, e na forma com que ela capturou a boca de Carla. Primeiro com os olhos e depois... Com os lábios.

¹"Hamlet Máquina" de Heiner Müller.



CONTINUA... 


OBS IMPORTANTE: 

A história não está completa, disponibilizamos apenas os três primeiros capítulos para degustação. 


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Músicas que inspiraram  o capítulo:
http://www.youtube.com/watch?v=djV11Xbc914
https://www.youtube.com/watch?v=qXM77Jrh74I





postado originalmente em 12 de Março de 2014 às 18:00.
 
 

17 comentários:

  1. Julia Vause Prantine... Como resistir? Agora, sei lá, acho que uma personagem chamada Carla também não é de se brincar. Ou é. Vai da brincadeirinha, né! Eu to de paixão pelo Infinito e suas voltas.

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    1. hahaha
      Júlia Vause Prantine é ótimo!
      É, com Carla não se brinca, né?
      Irresistíveis, ambas...
      bjo gigantesco no seu coração peludo de Kiwi, betíssima!

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  2. Nossa! Muita nostalgia... Esse romance é uma verdadeira cápsula do tempo. Ah! Como tudo era tão intenso, profundo, eterno e Infinito... kkkk
    Pronta e ansiosa para as próximas emoções!
    Valeu!!!

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    1. Ah, Rosana...
      Nem me fale, viu?
      Nostalgia TOTAL!
      Tudo era tão mágico, né?
      Bons tempos...
      Ou será que era a idade? kkk
      4a feira tem mais!
      bjo muito mais que ultra mega ultra suuuuper imensamente infinito, linda!

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  3. Nossa, estou amando a história! Até quase fiquei sem ar nesse final, com o beijo delas e a forma como descreveu. Eu acho interessante essa sua forma de escrever... É como se entrássemos no personagem, essas reticências, frases cortadas, pensamentos cortados... É como se estivéssemos suspensas, como a personagem, a mesma situação. Quero mais! Muito bom!

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    1. Oi Laris!
      Td bem, linda?
      Obrigadíssima!
      Espero que goste do terceiro capítulo (acho que vai gostar... kkk)
      bjo ultra mega super hiper infinitamente gigantesco!

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    2. ah, essas reticências... :P

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    3. Viu, betíssima?
      Reticências 4ever!!!
      kkk

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  4. Espero q depois de lerem esse cap. as gurias entendam minha ansiedade para atingir as cotas para termos no mínimo um cap. por semana. Tenho certeza q a partir de agora a pressa será de vcs... Esse cto tá maravilhoso, uma viagem ao nosso passado (pelo menos de algumas das gurias aki presentes), vcs irão se deliciar assim como eu. E o futuro delas... aí aí...
    Di, maravilhoso é pouco, parabéns novamente. Tua mente é um prodígio.
    Bjs,

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    1. Guria, guria...
      Passado, presente e futuro, né?
      Eu estou completamente apaixonada... Pela Wind, óbvio... kkk... Mas tb por Carla e Júlia...
      E vc sabe o q isso significa, não sabe?
      Transpirar personagens...
      Não chame o exorcista antes de eu terminar de escrever, ok? kkkk
      bjo ultra hiper super imensamente giga, amiga querida!
      e mega feliz pq amanhã a essa hora vc já estará aqui!
      Uhuuuuuu!!!!
      Venha! Venha!
      estamos te esperando ansiosas!!!

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  5. Preciso que falar que "O infinito em duas voltas" PROMETE!!!!
    Parabéns mais uma vez pelo seu talento, Di ! (olha ai intimidade rs)
    Sensacional o segundo capitulo. Em algumas partes me arrepiei, por exemplo, quando houve o primeiro toque com os dedos entre as duas. Precisa ser alguém muito sensível para descrever os detalhes de um ato/gesto tão único e perfeito.
    Parabéns, Parabéns mil vezes parabéns. Apaixonada pela história.
    Beijos,
    Lorena Prado.

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    1. Oi Lorena!
      Td bem, linda?
      Obrigadíssima!
      Intimidade super pertinente, viu? Pode me chamar de Di sim!!!
      ;)
      Isso do primeiro toque... Aos dezessete... E nos anos 80...
      Ai ai...
      Lembranças...
      kkkk
      Espero que continue lendo, comentando e gostando, viu?
      bjo super ultra imensamente hiper mega infinito!

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  6. Não conheço Heiner Muller, nem a obra Hamlet Machine, mas voçê com o excerto arrebatador, intenso que colocou me aguçou a curiosidade para ir em busca na biblioteca para ler mais...
    Capitulo bom de descobertas onde Carla muda o seu olhar para passar do querer ser como Julia para ter Julia...
    O toque dos dedos delicioso, e para acabar quebrando , o limite, a regra acontece o beijo... Felizmente já temos novo capitulo para a semana ;)
    Bjs
    Sandra

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    1. Oi Sandra!
      Td bem?
      Como te agradecer, né, linda?
      É tão bom ter esse retorno... Que bom que vc está sempre aqui comentando!
      Muito, mas muito obrigada mesmo!!!!
      com relação a Carla e Júlia:
      Aos pouquinhos... Vai acontecendo... as coisas vão se iluminando... Se encaixando...
      É assim, não é mesmo?
      Tb estou feliz por ter postagem toda semana, estou louca pra compartilhar essa história com vcs, pq estou curtindo demais escrevê-la...
      bjo hiper mega ultra super imensamente gigantesco e infinito!

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  7. Dii você é super demais... Seus textos são realmente incríveis, você exala a paixão que tem pelas personagens nos fazendo apaixonar-se por cada uma delas.
    Com certeza, a Júlia será uma personagem inesquecível, já estou até me vendo num futuro (na bolinha de cristal) que estarei esperando por uma Júlia em minha vida!! As indecisões e medos de Carla lembra a mim mesma nessa idade (embora eu não tenha bebido para pedir o beijo).
    Esperando pela próxima quarta (embora eu ache que só vou ler no sábado, rs).

    Beijos gigantescos.
    >> Lya <<

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    Respostas
    1. Oi Lya!
      Td bem, linda?
      Como te agradecer, né?
      Muito, mas muito obrigada mesmo!!!
      Ah, as indecisões e medos dessa idade... Faz parte, acho...
      A Júlia é a Júlia...
      Mas te garanto que a Carla vai amadurecer...
      Espero que goste do INFINITO!
      bjo muito mais que ultra mega hiper imensamente giga de Fofolete!

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  8. MIGRAÇÃO DOS COMENTÁRIOS DO FACE:

    Carla Gentil: aêêê! \o/
    to de paixão por esse romance, menina, tipo vício mesmo. Minha sorte é que, né... posso ler todo dia
    12 de março às 18:05 ·

    Diedra Roiz: Poderosa Beta, salve salve!!! kkk
    12 de março às 18:06 ·

    Valentine D Prier: Está cada dia mais perfeito, Diedra...aguardando ansiosa o cap.três.
    13 de março às 08:23 ·

    Diedra Roiz: Obrigadíssima, linda!
    Na próxima 4a feira!
    bjin!
    13 de março às 10:26

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